Recondução Paulo Gonet: Senado Ignora Críticas Graves e Entrega a PGR a Alguém Indefensável

Uma sabatina em que o indicado não consegue responder quase nada, é acusado de perseguição política e ainda assim sai aprovado por 45 a 26. Isso aconteceu em 12 de novembro de 2025. Paulo Gonet, atual PGR, foi reconduzido ao cargo mesmo sem apresentar uma única defesa convincente contra denúncias de abuso. E o Senado, mais uma vez, mostrou sua face mais covarde: preferiu o silêncio cúmplice à defesa da Constituição.

A Sabatina que Virou Monólogo de Acusações

Flávio Bolsonaro foi direto: “O senhor está fazendo com meu pai o que fizeram com milhares de inocentes – prisão sem crime”. Magno Malta citou Isaías 55:7 e perguntou se Gonet pretendia tirar do Congresso a prerrogativa de impeachment de ministros do STF. Respostas? Quase nenhuma. Gonet ficou calado ou desviou. Mesmo assim, a base governista tratou o silêncio como virtude.

Recondução Paulo Gonet: As Críticas que o Senado Enterrou

As acusações são graves e públicas:

• Denúncias sem provas sólidas que resultaram em prisões preventivas intermináveis
• Uso seletivo da PGR para proteger aliados e perseguir opositores
• Silêncio cúmplice em casos de censura e bloqueio de redes sociais
• Tentativa (noticiada) de limitar impeachment de ministros do STF apenas à iniciativa do PGR – tirando poder do Congresso

Nada disso foi rebatido com fatos. Ainda assim, 45 senadores votaram sim. A mensagem é clara: no Brasil de 2025, competência e independência não são requisitos para comandar a Procuradoria-Geral da República.

Por Que o Senado Merece Crítica Dura na Recondução Paulo Gonet

A Casa que deveria fiscalizar o poder transformou-se em carimbador de nomeações. Mesmo sem defesa técnica ou ética minimamente aceitável, a maioria preferiu ignorar o precedente perigoso de um PGR que age como braço jurídico de um lado político.

O Que a Recondução Paulo Gonet Diz Sobre o Brasil de Hoje

Não é mais sobre Gonet. É sobre um Senado que perdeu a vergonha. Que aprova por 45 a 26 sabendo das críticas, sem exigir retratação ou compromisso real de mudança. Que troca a defesa da Constituição por alinhamento automático ao Planalto.